Os 7 Pecado Capitais
1 - A Gula
Gula é o desejo insaciável, além do necessário, em geral por comida, bebida.
Segundo tal visão, esse pecado também está
relacionado ao egoísmo humano: querer ter sempre mais e mais, não se
contentando com o que já tem, uma forma de cobiça. Ela seria controlada
pelo uso da virtude da temperança. Do latim gula
2 - A Avareza
É o apego excessivo e descontrolado pelos bens
materiais e pelo dinheiro, priorizando-os e deixando Deus em segundo
plano. É considerado o pecado mais tolo por se firmar em possibilidades.
Na concepção cristã, a avareza é considerada um dos
sete pecados capitais, pois o avarento prefere os bens materiais ao
convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à
idolatria, que significa tratar algo, que não é Deus, como se fosse
deus.
3 - A Luxúria
A luxúria (do latim luxuriae) é o desejo passional e
egoísta por todo o prazer sensual e material. Também pode ser entendido
em seu sentido original: “deixar-se dominar pelas paixões”.
Consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes; sexualidade extrema, lascívia e sensualidade. Do latim luxuria
4 - A Ira
A Ira é o intenso e descontrolado sentimento de
raiva, ódio, rancor que pode ou não gerar sentimento de vingança. É um
sentimento mental que conflita o agente causador da ira e o irado.
A ira torna a pessoa furiosa e descontrolada com o
desejo de destruir aquilo que provocou sua ira, que é algo que provoca a
pessoa. A ira não atenta apenas contra os outros, mas pode voltar-se
contra aquele que deixa o ódio plantar sementes em seu coração. Seguindo
esta linha de raciocínio, o castigo e a execução do causador pertencem a
Deus. Do latim ira
5 - A Inveja
A inveja é considerada pecado porque uma pessoa
invejosa ignora suas próprias bênçãos e prioriza o status de outra
pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual.
É o desejo exagerado por posses, status, habilidades e
tudo que outra pessoa tem e consegue. O invejoso ignora tudo o que é e
possui para cobiçar o que é do próximo.
A inveja é freqüentemente confundida com o pecado
capital da Avareza, um desejo por riqueza material, a qual pode ou não
pertencer a outros. A inveja na forma de ciúme é proibida nos Dez
Mandamentos da Bíblia. Do latim invidia, que quer dizer olhar com
malícia.
6 - A Preguiça
A Igreja Católica apresenta a preguiça como um dos
sete pecados capitais, caracterizado pela pessoa que vive em estado de
falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo,
morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva
à inatividade acentuada. Aversão ao trabalho, frequentemente associada
ao ócio, vadiagem. Do latim prigritia
7 - A Orgulho ou Vaidade
Conhecida como soberba, é associada à orgulho excessivo, arrogância e vaidade.
Em paralelo, segundo o filósofo Santo Tomás de
Aquino, a soberba era um pecado tão grandioso que era fora de série,
devendo ser tratado em separado do resto e merecendo uma atenção
especial. Aquino tratava em separado a questão da vaidade, como sendo
também um pecado, mas a Igreja Católica decidiu unir a vaidade à
soberba, acreditando que neles havia um mesmo componente de vanglória,
devendo ser então estudados e tratados conjuntamente. Do latim superbia,
vanitas
Os 5 Mandamentos Da Igreja
Cristo deu poderes à Sua Igreja a fim de estabelecer
normas para a salvação da humanidade. Ele disse aos Apóstolos: "Quem vos
ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita,
rejeita Aquele que me enviou" (Lc 10,16). E prossegue: “Em verdade, tudo
o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu, e tudo o que
desligardes sobre a terra, será também desligado no céu.” (Mt 18,18)
Então, a Igreja legisla com o "poder de Cristo", e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e conseqüentemente a Deus Pai.
De modo que para a salvação do povo de Deus, a Igreja
estabeleceu cinco obrigações que todo católico tem de cumprir, conforme
ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC). Este ensina: "Os
mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma vida moral ligada à
vida litúrgica e que dela se alimenta. O caráter obrigatório dessas leis
positivas promulgadas pelas autoridades pastorais tem como fim garantir
aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço
moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo." (§2041)
Note que o Catecismo diz que isso é o "mínimo
indispensável" para o crescimento na vida espiritual dos fiéis. Podemos e
devemos fazer muito mais, pois isso é apenas o mínimo obrigado pela
Igreja. Ela sabe que, como Mãe, tem filhos de todos os tipos e
condições, portanto, fixa, sabiamente, apenas o mínimo necessário,
deixando que cada um, conforme a sua realidade, faça mais. E devemos
fazer mais.
1 – Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho
Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se
comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos
mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em
primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a
comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam
impedir tal santificação desses dias (Código de Direito Canônico-CDC ,
cân. 1246-1248) (§2042).
Os Dias Santos – com obrigação de participar da
missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser guardados [além dos
domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania
(domingo no Brasil), da Ascensão (domingo) e do Santíssimo Corpo e
Sangue de Cristo (Corpus Christi), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de
janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção
(domingo), de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo
(domingo), e por fim, de Todos os Santos (domingo)” (CDC, cân. 1246,1;
n. 2043 após nota 252) (§2177).
2 - Confessar-se ao menos uma vez por ano
Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção
do Sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e
perdão do Batismo (CDC, cân. 989). É claro que é pouco se confessar uma
vez ao ano, seria bom que cada um se confessasse ao menos uma vez por
mês, pois fica mais fácil de se recordar dos pecados e de ter a graça
para vencê-los.
3 - Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição
(O período pascal vai da Páscoa até festa da
Ascenção) e garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor
em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã
(CDC, cân. 920).
Também é muito pouco comungar ao menos uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a comunhão diária.
4 - Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja
(No Brasil isso deve ser feito na Quarta-feira de
Cinzas e na Sexta-feira Santa). Este jejum consiste em um leve café da
manhã, um almoço leve e um lanche também leve à tarde, sem mais nada no
meio do dia, nem o cafezinho. Quem desejar, pode fazer um jejum mais
rigoroso; o obrigatório é o mínimo. Os que já tem mais de sessenta anos
estão dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazê-lo se desejarem.
Diz o Catecismo que o jejum "Determina os tempos de
ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas;
contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a
liberdade de coração (CDC, cân. 882)".
5 - Ajudar a Igreja em suas necessidades
Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das
necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias
possibilidades (CDC, cân. 222). Não é obrigatório que o dízimo seja de
10% do salário, nem o Catecismo nem o Código de Direito Canônico obrigam
esta porcentagem, mas é bom e bonito se assim o for. O importante é,
como disse São Paulo, dar com alegria, pois “Deus ama aquele que dá com
alegria” (cf. 2Cor 9, 7). Esta ajuda às necessidades da Igreja pode ser
dada uma parte na paróquia e em outras obras da Igreja.
Nota: Conforme preceitua o Código de Direito
Canônico, as Conferências Episcopais de cada país podem estabelecer
outros preceitos eclesiásticos para o seu território (CDC, cân. 455)
(§2043).
Oi
ResponderExcluirlEGAL!
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